DNA em sangue materno

É um teste pré-natal não invasivo que, a partir de uma análise de sangue da mãe, nos permite detectar as anomalias cromossômicas mais frequentes.

Teste pré-natal não invasivo padrão

É um teste pré-natal não invasivo, realizado a partir de uma análise de sangue da mãe que permite a detecção das anomalias cromossômicas mais frequentes, principalmente a síndrome de Down, trissomias 13 e 18, a partir da 10ª semana de gestação.

Tem uma sensibilidade próxima a 100% para a detecção da síndrome de Down e de 95% para a detecção das trissomias 13 e 18, e não representa nenhum risco para a mãe nem para o feto.

Quem pode fazer o teste?

Pode ser realizado a partir das 9 a 10 semanas de gestação. Seu ginecologista será quem aconselhará e prescreverá este teste, assim como o tipo de teste comercial ideal considerando sua gestação atual e seus antecedentes.

Para realizar o teste, é conveniente fazer uma ultrassonografia para confirmar a idade gestacional.

Quais anomalias pode detectar?

Síndrome de Down:
É a mais frequente. A Síndrome de Down está relacionada com deficiência intelectual de leve a moderada, pode causar malformações digestivas e defeitos cardíacos congênitos.

Síndrome de Patau:
Os fetos afetados com trissomia 13 apresentam anomalias múltiplas como malformações do sistema nervoso central, cardíacas e renais. Têm uma sobrevida que raramente ultrapassa um ano de vida.

Síndrome de Edwards:
Caracteriza-se por baixo peso ao nascer e certas características específicas. Tem uma alta mortalidade e a maioria morre antes de nascer ou no primeiro ano de vida.

Teste pré-natal não invasivo ampliado

Além das trissomias e alterações dos cromossomos sexuais, o novo teste pré-natal ampliado permite detectar outras alterações genéticas conhecidas como microdeleções. As microdeleções são pequenas perdas de material genético que podem estar associadas a graves problemas do desenvolvimento no recém-nascido.

A incidência combinada dessas microdeleções é de aproximadamente 1 em cada 1000 recém-nascidos e seu risco não está associado a uma idade materna avançada.

Este teste permite detectar um painel de até 7 microdeleções em sangue materno com uma sensibilidade global superior a 93%:

Resultados

Baixo risco: com uma probabilidade superior a 99% o bebê não apresentará Síndrome de Down.

Alto risco: seu ginecologista informará sobre seu caso específico e a necessidade de realizar um teste de diagnóstico pré-natal invasivo confirmatório.

Embora a sensibilidade e especificidade deste teste sejam muito elevadas, seu valor preditivo positivo (probabilidade de que o feto esteja afetado quando o resultado é de alto risco) depende da prevalência da condição, por isso deve ser individualizado em cada caso e segundo a condição de triagem. Recomenda-se uma consulta de aconselhamento para esclarecer suas dúvidas, especialmente em caso de resultado de alto risco.

Os resultados estarão disponíveis em aproximadamente 2 semanas após a coleta do sangue materno. Em menos de 2-3% dos casos, podemos não obter um resultado com a primeira coleta de sangue; nesse caso, entraremos em contato com você para informar se é necessário obter uma segunda amostra ou se não será possível obter um resultado final.

Perguntas frequentes

Este teste pode ser realizado em todas as mulheres?

Toda mulher que apresente uma gravidez única ou gemelar (salvo algumas exceções pontuais) e que tenha pelo menos 10 semanas de gestação pode realizar o teste.

Qual é a taxa de detecção do teste?

Os dados disponíveis até o momento, que incluem publicações científicas que reúnem resultados de mais de 6000 mulheres, mostram taxas de detecção para a trissomia 21 superiores a 99% e para as trissomias 18 e 13 superiores às obtidas com a triagem convencional do primeiro trimestre.

Qual é a taxa de falsos positivos e de falsos negativos?

As taxas de falsos positivos e falsos negativos para a trissomia 21 são inferiores a 0,1%, enquanto as taxas de falsos positivos e negativos para as trissomias 18 e 13 são inferiores às obtidas com a triagem convencional do primeiro trimestre.

Uma gravidez anterior influencia no resultado do teste?

Não. Embora existam estudos que mostram que as células do feto podem circular no sangue durante anos após o parto, o DNA livre fetal é eliminado algumas horas depois do parto.

Uma gravidez anterior que não chegou a termo (aborto) influencia no resultado do teste?

Não. Embora existam estudos que mostram que as células do feto podem permanecer no sangue durante anos, o DNA livre fetal é eliminado algumas horas depois do aborto.

Pode detectar mosaicismo, translocações ou outras anomalias cromossômicas?

Atualmente o teste está validado para a estimativa do risco de apresentar um feto com trissomias 21, 18 ou 13, alterações nos cromossomos sexuais e, no caso de poder realizar o teste ampliado, a presença de cinco microdeleções.

A partir de qual semana pode ser realizado o teste?

O teste pode ser realizado a partir da 10ª semana de gestação.

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